domingo, 19 de julho de 2009

As Amoras

Tirada da net
O meu país sabe as amoras bravas
no verão.
Ninguém ignora que não é grande,
nem inteligente, nem elegante o meu país,
mas tem esta voz doce
de quem acorda cedo para cantar nas silvas.
Raramente falei do meu país, talvez
nem goste dele, mas quando um amigo
me traz amoras bravas
os seus muros parecem-me brancos,
reparo que também no meu país o céu é azul.

Eugénio de Andrade ("O Outro Nome da Terra")



Faltam-me as palavras, falta-me o tempo, falta-me a vontade mas não me tendes faltado vós com palavras lindas. Fico-vos muito grata.

Bem-hajam, amigos! Os que me têm visitado, telefonado, enviado emails...

Beijos e abraços para todos vós.

18 comentários:

Anónimo disse...

Como estás no meu coração penso em ti,desejo-te dias mais "poderosos",
enviando-te o meu
Beijo.
isa.

Fernando Santos (Chana) disse...

Olá Isamara, belo texto...Espectacular....
Beijos

gaivota disse...

como te entendo, minha querida!!!!!!!!!!!!!!!!
e um docinho de amoras, um cheese cake enfeitado com amoras e muito amor e paixão naquilo que fazemos com as nossas mãos...
as minhas "docinhas" estão lindasssssssssss, como o sol, como os primos e também como vai ser o nosso benjamim ainda sem nome...
milllllllllllllllll beijinhossssssssssssss sempre

Vicktor Reis disse...

Querida Isamar

Ah amoras... amoras sulvestres...

"Gostas de amoras?
Vou dizer ao teu pai que namoras!"

São deliciosas...

Beijinhos.

Fatima disse...

Que boas são as amoras.
Que bom é postares para nós.
http://simecqcultura.blogspot.com

Elvira Carvalho disse...

Sabe ontem estive cá e não havia nada de novo. E hoje o blogger não me deu a actualização. Diz-me que o último post foi há uma semana.
Um abraço e descanse. Volte quando se sentir com vontade. Cá a aguardamos.
Um abraço e uma boa semana

Branca disse...

Querida Isabel,

Tão lindo este poema das amoras, recordações campestres da minha infância e deste país e Eugénio de Andrade, que adoro, a par de Sophia, ambos nos cantam o amor e o mar.
Fica bem , tudo de bom.
Beijinhos

João Roque disse...

Eugénio de Andrade mostra neste poema porque é "grande" quaisquer que sejam os temas que a sua poesia aborde.
Beijinhos.

jo ra tone disse...

Isabel,
Tudo o que é bravo sabe bem. Refiro-me aos abrunhos bravos que este ano abundaram no meu quintal.
Doces como mel
Poderíamos ser um grande exportador de amoras bravas,
com tantos silvados que existem.
Beijinho

Filoxera disse...

Já leste "O Vinho Mágico"? Lembrei-me dele ao ler este post.
Beijos.

Lilá(s) disse...

E dias melhores virão...um dia.
Bjs

lagartinha disse...

Gosto tanto de amoras...então apanhadas na beira dos caminhos...
Vim matar saudades, a correr, que ando mesmo sem tempo para a blogosfera...
Férias da escola...tá bem, tá!
Bjocas

margusta disse...

Hummm Isabel....como eu entendo Eugénio...Ah..no que toca ás amoras, comia tantas quando garota...ai o que me fos-te lembrar agora Querida Isabel, acho que tou a ficar com água na boca....


Olha amiga eu tb ando um pouco desorientada, e desorganizada...mas eu por mia culpa, porque assumi páginas demais, e agora....agora ou aguento ou desisto...

Quanto ás palavras...deixa que voltem devagarinho isabel...elas virão..virão!!!

O tempo..vais ver que te vai dar tempo!

E nós...por mim falo..não muito assidua...mas vou te visitando sempre e cá dentro nunca te esqueço!!!


Beijinhos com o aroma de amoras maduras :)

Anónimo disse...

Eu até que mandava um mail :):)sem ser daqueles repetidos, mas, não sei o teu endereço :o)
Fico então por um sorriso matinal muito GRANDE, um beijinho e um xi-coração do tamanho do céu azul, com um pratinho de amoras deliciosas.

:)

Tudo de bom.

Fá menor disse...

Amoras bravas... gosto!
Lembro-me bem, em miúda, de brincarmos com isso: Gostas de amoras? Então digo ao teu pai que já namoras! :)
Que nunca nos faltem as amoras nem o namoro pela vida fora... ambos deliciosos!

beijinhos

helia disse...

Que apetitosas são as amoras e que bem me sabiam , quando eu na minha infância e juventude ,durante as férias de Verão na aldeia,as apanhava das silvas que encontrava pelo caminho e as ia saboreando enquanto caminhava. E nem sequer as lavava e mesmo com um pouco de pó, eram uma delícia para mim
Linda foto e lindo o poema!

Graça Pires disse...

Eugénio para sempre.
Um beijo e fique bem.

Filoxera disse...

Ontém vi amoras, até contei a quem estava comigo uma história da minha infância ligada a amoras.
Um beijo.