A crise bateu-nos à porta, entrou-nos em casa sem pedir licença e instalou-se . Não se ouve falar de outra coisa e começa a ser traumático se não o é já. O número de desempregados aumenta de dia para dia e é sobretudo no Norte, onde a indústria está instalada, que se ouve falar de despedimentos, fábricas fechadas, da necessidade de injectar fundos públicos para recuperar aquilo que ainda está em vias disso. É o sector têxtil, o sector automóvel, o sector do calçado, o sector corticeiro... as notícias caem-nos impiedosamente sem, no entanto, vermos apontadas quaisquer soluções para minorar os seus efeitos.
Há os que têm excesso de qualificações para um determinado emprego, os que têm falta delas para outros, os que são muito novos para a reforma mas muito velhos para arranjar novo emprego e há assim muita gente que não vislumbra uma réstia de esperança para continuar a viver. A crise começou a ter rosto e não podemos ficar indiferentes à realidade nua e crua que se abate sobre nós. Há dias, um homem dos seus cinquenta anos, perante a falência da empresa e o respectivo despedimento gobal dos trabalhadores pedia, com a voz embargada, que lhe arranjassem trabalho. Para ele e para os seus camaradas. No seu caso, ele e a mulher haviam sido despedidos no mesmo dia e tinham casa e filhos para sustentar. É certo que há o subsídio de desemprego mas, pergunto, aguentará a Segurança Social o pagamento desses subsídios com o aumento de milhares de desempregados provocado pela crise? Há quem diga e acredite que vão ser dois anos duros mas eu, que sou como S. Tomé, não acredito que tenhamos apenas dois anos de calvário. O número de desempregados da faixa etária dos 45 aos 54 anos não pára de aumentar e até agora as medidas destinadas a proteger os desempregados de longa duração destinavam-se sobretudo àqueles que se situavam numa faixa superior aos 55 anos. A economia portuguesa precisa de uma reestruturação. Debatemo-nos com um problema estrutural e temo a "pastilha laboral" que possa estar a chegar. Os trabalhadores necessitam de ajudas sociais mas, em simultâneo, há que prepará-los para o desempenho de novas profissões. Por outro lado, faltam os benefícios fiscais para os pequenos investidores, comerciantes e industriais, muitos deles tragados pelas grandes superfícies que, como cogumelos, se vão reproduzindo por todo o País. É urgente pensar numa reconversão profissional através de acções de formação subsidiadas pelo Estado que permitam a passagem de sectores menos rendíveis, moribundos, desactualizados para outros com uma tipologia adequada aos tempos de hoje.
Há os que têm excesso de qualificações para um determinado emprego, os que têm falta delas para outros, os que são muito novos para a reforma mas muito velhos para arranjar novo emprego e há assim muita gente que não vislumbra uma réstia de esperança para continuar a viver. A crise começou a ter rosto e não podemos ficar indiferentes à realidade nua e crua que se abate sobre nós. Há dias, um homem dos seus cinquenta anos, perante a falência da empresa e o respectivo despedimento gobal dos trabalhadores pedia, com a voz embargada, que lhe arranjassem trabalho. Para ele e para os seus camaradas. No seu caso, ele e a mulher haviam sido despedidos no mesmo dia e tinham casa e filhos para sustentar. É certo que há o subsídio de desemprego mas, pergunto, aguentará a Segurança Social o pagamento desses subsídios com o aumento de milhares de desempregados provocado pela crise? Há quem diga e acredite que vão ser dois anos duros mas eu, que sou como S. Tomé, não acredito que tenhamos apenas dois anos de calvário. O número de desempregados da faixa etária dos 45 aos 54 anos não pára de aumentar e até agora as medidas destinadas a proteger os desempregados de longa duração destinavam-se sobretudo àqueles que se situavam numa faixa superior aos 55 anos. A economia portuguesa precisa de uma reestruturação. Debatemo-nos com um problema estrutural e temo a "pastilha laboral" que possa estar a chegar. Os trabalhadores necessitam de ajudas sociais mas, em simultâneo, há que prepará-los para o desempenho de novas profissões. Por outro lado, faltam os benefícios fiscais para os pequenos investidores, comerciantes e industriais, muitos deles tragados pelas grandes superfícies que, como cogumelos, se vão reproduzindo por todo o País. É urgente pensar numa reconversão profissional através de acções de formação subsidiadas pelo Estado que permitam a passagem de sectores menos rendíveis, moribundos, desactualizados para outros com uma tipologia adequada aos tempos de hoje.
49 comentários:
Minha querida Amiga,é urgente!
Urgentíssimo!
O teu texto mexeu com a minha enorme preocupação em relação a todos.Ñ se pode esquecer q. deve ser o pior momento destes últimos tempos.Avassalador.
Depois de leres este comentário estranharás que eu mantenha boa disposição e coisas leves,no meu.
Ñ estranhes!É uma defesa.É característica da minha personalidade. Sofro muito,entrego-me muito.E depois? A Guida dizia-me:"estás novamente mais alegre.Vi,no blog"
Já F.Pessoa dizia q. o poeta é um fingidor.Foi a resposta q. lhe dei.
Acredita q. conheço,me preocupo,me interesso.Ñ é menos verdade q. me defendo.Tocaste no ponto certo.
Beijoo.
isa.
Isa
Ando na blogosfera há cerca de três anos. Completá-los-ei no dia 15 de Fevereiro. Nunca abordei estes temas pela mesma razão que invocas.Sempre me preocupei com os outros, sempre fiz voluntariado mas aqui escrevia histórias de vida das gentes humildes que me marcaram, coloquei poemas dos meus poetas preferidos, pequenos textos de História...
Há algum tempo, quando fiz o Cata-Vento, decidi levantar alguns ventos, sobretudo aqueles que mais me preocupavam. Mas este blog será generalista e outros temas mais leves também serão abordados.
Conheço-te há pouco mas parece-me que fomos amigas desde sempre.
Mil beijinhos vovó linda e ternurenta.
Amiga,fico tão contente por entenderes. Por ñ me considerares fútil! É q.ñ sou.
Beijoo.
isa.
Cata-Vento
Um resumo muito lúcido da penosa situação em que nos encontramos. Mas amiga, ainda ontem ouvi algumas iniciativas do governo para fazer face ao desemprego e essa reconversão de que falas com a respectiva formação profissional só abrangia pessoal abaixo dos 35 anos e com o secundário feito! Assim não vamos a lado nenhum, quando a faixa etária mais atingida é precisamente essa que referes! Eles falam nos próximos dois anos, mas concordo contigo: ver para crer!
bjinhos
Esperança
(A minha neta Aurora nasceu hoje!)
Sei que nada resolve, mas há algo para o qual não consigo arranjar cabal explicação: de quem é a culpa desta crise?
Sim, decerto ela foi gerada nos EUA, pátria maior do capitalismo, que parece estar a desmoronar-se como um castelo de cartas. Mas, poderia ter sido evitada? Como? Quando? Por quem?
não quero partir
porque não há chegada,
a ponte do sonho caiu,
sem margens
a minha rota
atravessa o suor
de gaivotas poisando,
pétalas de sorrisos
sugam-me os lábios
salpicando o meu rosto,
és uma flor ?
pergunta-me o vento,
não, não sou nada,
quero ser o mar
simplesmente,
poetaeusou
Uma bela semana pra você...
Abraços
A crise tem sido uma constante neste país onde os paraísos laranja e rosa, nunca passaram de miragem. Apertar o cinto é a palavra de ordem dos executivos, que só é aliviada um pouco antes das eleições por motivos óbvios.
Reconverter? Já tenho pensado nisso, mas o que eu vejo é deslocalizar empresas, investir apenas em produtos financeiros que ficam nas margens da especulação pura, e despedir, despedir.
Cumps
minha querida, é mais que urgente!
mas eu não acredito em nada, nem conversas, nem promessas, nem vontades, é para "embaciar as mentes" e iludir o povo...
estão tantos projectos aprovados, prontos a reabrir fábricas (a CERES, por exemplo) e falta um papelinho da Seg.Social, ou qualquer outro noutras situações...
isto é para ir ao fundo, ainda não tiraram o pipo na totalidade...
beijinhossssssssssss
A tua análise deste grave problema que atravessamos é bastante real e não nos podemos esquecer de que se passa o mesmo no Mundo inteiro.
Sei que esse facto influencia muito a nossa crise interna, mas não esqueço que ela está agravada por governos sucessivos que se fizeram na base do compadrio e da cor partidária.
Na minha opinião, deveriam ser esses os primeiros responsáveis pela situação caótica em que nos encontramos e que ainda vai piorar. Mas não, somos sempre nós, "o mexilhão", o povo que pagamos as facturas de tudo.
Vivemos num país onde vale tudo e onde impera a corrupção e os interesses pessoais.
Curiosamente, nunca vi que os deputados desta nação, alguma vez tenham ficado sem aumentos ao fim do ano, nem tão pouco que se preocupassem com isso.
Gritam na Assembleia, apresentam criticas e apontam dedos, mas soluções? nenhumas!
E soluções vindas de quem ajudou a cavar este fosso onde nos encontramos acho que dispensamos.
O mal é que ainda por cima somos nós quem os pôs lá, e é assim de quatro em quatro anos. Vai ser assim mais uma vez, este ano.
Cada vez me convenço mais que as amplas liberdades e os partidos políticos foram a desgraça deste país.
Dizem eles que serão dois anos de apertar o cinto. Quem acredita?
Eu não. Acho que serão bem mais até porque a recuperação das empresas que sobreviverem, não se fará em dois anos, nem as novas que se criarem terão tempo de se implantarem nesse espaço de tempo.
Falas na Segurança Social, mas com o crescente número de desempregados, tem vindo a baixar a "receita" da SC. Ora se ela já era negativa, com transferências de dinheiros da CGD para sobreviver, como será que conseguirá pagar os subsídios de desemprego de tanta gente?
O panorama é preocupante e grave e temo muito pelo que virá por aí.
Para mim já muito pouco tempo por cá andarei, mas e os nossos jovens, os meus filhos, que futuro?
Nem quero pensar.
Um abraço e milhões de beijinhos querida amiga
GOLDFNGER
Sinceramente já acredito muito pouco em reconversões que poderiam ser, sim senhora, uma das chaves para muitos problemas.
um abraço.
Isa
És uma amiga muito bonita, com um coração muito grande com que gosto muito de visitar? Fútil? Não tens nada de fútil, minha amiga. És muito meiga e eu gosto muito das pessoas assim.
Mil beijinhos
Bem-hajas!
Pinguim
Claro que esta crise podia ter sido evitada se a sede de poder dos mandantes do mundo fosse mais moderada.
Beijinhos
O Escriba
E não vamos mesmo a lado nenhum se não forem tomadas medidas inteligentes. A agricultura foi abandonada, a pequena indústria desapareceu, o comércio tradicional afundou-se, o consumismo aumentou com o crédito fácil, o endividamento tornou-se cada vez maior... e assim caminhamos para um abismo irreversível.
Beijinhos
Bem-hajas!
Uma página para dois
A ponte do sonho caiu, acordámos para a realidade. Triste, negra, pouco animadora.
Bem-hajas!
Abraço
O Guardião
O panorama não é nada animador mas ainda há pouco tempo ouvíamos dizer que o nosso poder de compra ia aumentar. Histórias da carochinha! Vamos apertar o cinto até sufocar.
Um abraço
Gaivota
Também estou muito incrédula e creio que o fundo está à vista. Como sair dele é que não encontro qualquer medida acertada.
Beijinhosssssss
Bem-hajas!
Goldfinger
Concordo inteiramente contigo. A crise é mundial e por isso é tanto mais grave. Aos mandantes do mundo e à sua ambição desmedida podemos "agradecer" este mau período por que estamos a passar. E assim continuaremos por muito tempo. Temo as repercussões sociais que normalmente advêm de uma recessão. Deus nos proteja!
Beijinhossssssss mil
Jorge P.G.
Também estou muito céptica quanto às reconversões que já deviam ter começado há muito. A crise por que estamos a passar não é a primeira mas nós não fizemos parte dos anteriores " filmes de terror".
Dezenas de milhares de trabalhadores são despedidos quase todos os dias no mundo.
Um abraço
Bem-hajas!
E que tal um sopro do teu ar de Cata-Vento lá na Casa?
Esperamos por operários que digam verdades.
Abraço
Querida Cata-Vento:
Ando como tu muito preocupada e há sectores que não entendo. Não consigo compreender que Américo Amorim despeça numa cortiçeira 195 pessoas. Noto diáriamente as condições de vida de uma expressiva percentagem de portugueses... a partir da primeira quinzena do mês não compram os remédios, nem genéricos...
Beijos
Casa da Árvore
Sê bem-vinda ao cata-vento.As portas estão abertas.
Um abraço
Bem-hajas!
Papoila
Vivemos tempos difíceis que levarão alguns anos a passar.São cíclicos, vão e vêm, mas há que tomar as medidas adequadas na altura certa. Não vejo quem o consiga fazer. Oxalá Obama seja o Messias esperado.
Beijinhos
Bem-hajas!
Estou a começar a ficar farta da republica...
Tenho a cabeça tão cheia do que tenho lido sobre os valores morais pelos quais os monarcas se regiam, que me deixam na dúvida...será que?
Vem-me à cabeça a lei das sesmarias e outras políticas do antigamente...
Devo estar maluca, mas o desespero começa a ser grande...
Vou dormir, a ver se isto passa!
Bejocas amiga
Tens toda a razão... é urgente! Da crise que nos bateu à porta, ainda só vimos o início. A cada dia há notícias de novos casos de despedimentos. Talvez uma reconversão profissional, como defendes, seja uma forma de atenuar os efeitos. Há que não perder a esperança, apesar de tudo.
Um beijo, amiga, e obrigada pela tua presença na minha encosta.
Estava a pensar em reconverter-me, mas verifiquei que o único métier em ALTA era a política trafulha, por isso desisti e vou afundando como quase tudo à minha volta, tentando juntar pessoas que refilem um pouco como eu.
Abraço do Zé
Lagartinha
Acredito que comece a duvidar deste regime político e que comece a pensar em termos monárquicos. Um regresso aos campos, ao aproveitamento desta terra cada vez menos produtiva não está mal visto, amiga.
Beijinhos
Ana
É verdade amiga, desta crise ainda só vimos o início. A procissão vai no adro.
Beijinhos
Bem-hajas!
Templo do Giraldo
É sempre bem-vindo, amigo mas, quando passar, deixe um comentário adequado ao tema do post.
Bem-haja!
Um abraço
Zé Povinho
Estou contigo, amigo. Pronta a refilar evitando afundar.Foge desse métier!
Bem-hajas!
Um abraço
Minha querida amiga, vou partilhar algo que só os que "andam" comigo há mais tempo (e mais atentos) sabem. Faço parte daquele grupo etário "novos para a reforma, velhos para trabalhar" vai fazer este ano 5(!!!) dolorosos anos. O que quer dizer, que a crise há muito chegou a estes lados. Não fosse eu uma pessoa responsável, com a "velha mania" (defeito de uma geração)de me preocupar e preparar, o futuro, estaria sem dúvida alguma neste momento, em muitos maus lençóis. Mas, fui sempre muito prudente nos passos que dei e isso em parte "salvou-me" de uma situação muito delicada pois ainda tenho dois filhos (o mais velho na faculdade e a trabalhar) a mais nova a entrar para o ano.
Eu, não quero esmolas nem subsídios governamentais (também não tenho direito a eles pois tenho a "sorte" de a minha mulher ser funcionária pública), e se sou considerado "velho" para trabalhar (onde estão as ofertas de emprego para aqueles que como eu, passaram a barreira dos 50?), então, porque não me deixam reformar? Não tenho culpa de ter começado a trabalhar aos 15 e ter trabalhado 32(!!!) anos sem parar, até ao dia em que a empresa decidiu "extinguir" o posto de trabalho, de um profissional no topo da carreira (e ainda com muito para dar), com a finalidade de "salvar" os restantes postos de trabalho e viabilidade da empresa.
É caso para rir não é? Manter a viabilidade de uma empresa despedindo os funcionários com mais de 45 anos?
Porque não poupar com as transferências de dinheiro para as ilhas cayman (desde os anos 90 que se efectuam), poupar nos carros topo de gama, nos jantares "sociais", nas ajudas de custo aos administradores e respectivas famílias?...enfim...perdoe-me este desabafo, mas a verdade é que muitos políticos, deputados e administradores de empresas públicas, têm direito à reforma com menos anos no activo do que eu.
E fiquemos por aqui, pois é suposto isto ser um comentário e não um artigo de opinião...e para isso tenho o meu blog se assim o desejar. Só que prefiro pensar em coisas mais agradáveis, se bem que...de vez em quando, lá foge a escrita para outra margem:)
Aceite as minhas desculpas pelo exagerado "comentário".
Tudo de bom e um sorriso (sempre) muito grande.
Bem haja.
Aflores
Às vezes, um desabafo destes faz-nos bem à alma e ao coração. Não se preocupe com a extensão do comentário. Entendeu fazê-lo e fê-lo muito bem. Pois, como sabe, melhor do que eu,infelizmente, há uma faixa etária que muito poderia dar ao país e que foi empurrada para o desemprego, de um momento para o outro, sem mais aquelas. Receberam uma indemnização, parca, e foram "postos a andar". E depois? Ora, depois, que se amanhem! Foram ponderadas as despesas mensais que uma família na faixa dos cinquenta, com filhos a estudar, casa para pagar, eventualmente carro na mesma situação, propinas, alimentos, vestuário...? Olhe, se foram, não parece. É que a maior parte dos desempregados não mais consegue trabalho e alternativas por parte de quem tem competência e dever para o fazer ou devia tê-los não estão à vista.
E sabe que mais, esta sua amiga, de há muitos meses, teme a cartilha laboral que possa estar a ser fabricada com lay-offs e reduções da semana de trabalho com
com a respectiva diminuição do vencimento e das "regalias" do contrato de trabalho.
E não digo mais porque a resposta vai longa mas, com certeza já pensou no eventual oportunismo, por parte de algumas empresas, para reduzir pessoal vindo posteriormente a contratar mão-de-obra muito mais barata.
Olhe, amigo, A. Flores, também me deu para desabafar. Fez bem a ambos.
Beijinhos
Quando em 2000 o patrão da fábrica onde eu trabalhava, desapareceu uma noite, levando tudo o que havia lá dentro de valor, e deixando as seis empregadas que por terem mais idade, não se tinham despedido ainda, já que havia dez (10) meses que não recebiam, para mim e para muita gente neste país a quem acontecia o mesmo, já se estava em crise. O que se lamenta é que nestes 9 anos, em vez de se melhorar, só tenha piorado. E o mais assustador é que sempre que se pensa que batemos no fundo, ele desceu mais um degrau...
Um abraço amiga, e bom fim de semana.
Deixo-te aqui o meu carinho,
"mortinha"por ler ++++++
Beijoo.
isa.
Cara(o) Cata Vento,
Vinha navegando entre blogues, quando no blog da Ana, descobri este cata-vento. E dou-lhe os parabéns pelo mesmo quer pelos temas abordados quer ainda pela forma como o faz.
O tema deste é assaz importante.
Crise, crise sempre houve. Agora o que há é um agravamento extremo dessa mesma crise que persiste, persiste e persiste.
Porque a crise, a tal que é real, não tem o mesmo impacto em todas as pessoas. Há quem não lhe cause a mínima importância essa mesma crise. Agora a crise que persiste CONTINUA sempre para os mesmos.
E qual a causa profunda deste e de todas as outras crises (não as causas próximas)?
A resposta é: A falta de ÉTICA nas relações entre as pessoas.
O que é necessário para se sair disto?
A resposta é: MUDAR DE PARADIGMA. Do TER para o SER.
É que TER é considerado uma extensão do eu, uma possibilidade de se ser feliz e obter as coisas que são necessárias; de se ter posição, de mando, etc., etc., etc.
O SER é quase sempre relegado para segundo plano, pois o SER é calmo, compassivo, agradável, está para além do espaço e do tempo, e sabe sempre não comparar, não agredir, não competir.
O TER, é comandado pelo hemisfério esquerdo do cérebro e julga-se o REI DO MUNDO, sempre sempre com razão.
O SER é comandado pelo hemisfério direito do cérebro e está ligado à Consciência Cósmica Universal.
Estas definições de SER e de TER nem sequer são minhas. Muitos cientistas da nerobiologia cerebral são quem faz esta definições. Naturalmente não com esta terminologia...
Enquanto não se mudar este paradigma, teremos, certamente, ainda muito mais do mesmo.
É nossa obrigação, os que têm isto presente, é espalhar esta nova maneira de encarar as coisas, para se elevar o nível de consciência da humanidade.
Só quando houver uma quantidade da humanidade (a tal massa crítica necessária)já embrenhada neste nova consciência, ocorrerá a possibilidade de uma mudança significativa.
Até lá, serão sómente lutas (ou acções) pontuais.
Um grande abraço para si.
Se nos quiser visitar, sinta-se convidado(a).
José António
A culpa da crise está na globalização e no modo como uma medida tomada por exemplo nos USA logo se repercute por exemplo na Noruega. A economia aberta potencia que em determinadas zonas - caso de Portugal - se tenha acabado a industria e a agricultura e que todo o país esteja de rastos. E ninguém sabe o que fazer. E o regime de subsídios de Bruxelas foi um enorme cancro pq as pessoas habituaram-se a não fazer nada. Detesto subsídios dão a cana e o que é preciso é aprender a pescar...
Vim deixar bejocas
é urgente. sem dúvida...
beijos
vinha à procura de novidades, afinal encontro a crise aqui plantada...não tem reconversão possível, já não há mais vcltas a dar...
venho dos fados, mas queria visitar-te noutros "ares"... deixo um boa e descansada noite e
beijinhossssssssssss milesssssssssss
Elvira Carvalho
E ainda não batemos no fundo. Vamo-nos afundando cada vez mais. Até quando?
Beijinhos
Bem-hajas!
Isa
Amiga, agradeço a tua passagem sempre carregadinha de ternura.
Bem-hajas!
Beijinhosssss
Isabel José António
Sejam bem-vindos.Estas portas estão sempre abertas para vos receber. A crise que a travessamos, não se sabe até quando, é das mais graves de que há memória.É urgente a tomada de medidas.
Beijinhos
Bem-hajam!
Iscte 72-77
Inteiramente de acordo contigo.O abandono dos campos, da pequena indústria, o gosto pelo dolce far niente não são novos. A História comprova-o e quem vier a fazer a dos nossos dias escreverá as mesmas palavras ainda mais agravadas. As torneiras da Europa fecharam-se e a globalização não trouxe as benesses propaladas.
Bem-hajas!
Bjocas para ti também, Lagartinha amiga.
Olha, sabes, gosto muito de ti.
Bem-hajas!
Bem-hajas, heretico.
Beijos
Gaivota
Amiga, já sai hoje novo post.
Dos fados? Ai que bom!
Também gosto muito.
Bjinhosssssss milesssssssss
Amiga,
Na verdade o momento é muito preocupante.
Só espero que o estado compreenda a situação em que vive as famílias, e não as martirize mais com a sua grande carga fiscal.
Assim as suas poucas poupanças (para quem as tem), serviriam para mais algum tempo,quando não, todos passaremos a pedir com um saco, como os pedintes de outros tempos.
Beijinhos
O País vai mal... é verdade! É preciso continuar a pedir sacrifícios aos portugueses. Mas como é que chegámos tão fundo?! Não há dinheiro, dizem... a não ser quando é necessário manter os lucros dos bancos, aí aparecem logo os milhões que os banqueiros querem. A crise como os sacrifícios continuam a ser sempre para os mesmos Já agora, talvez seja bom verificar em que condições e nível de vida andam aqueles que pedem sacrifícios ao português médio e ao que vive com o salário mínimo.
Beijinhos para ti
Jo Ra Tone
Temo que os conflitos sociais tomem dimensões difíceis de controlar. Casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão. E depois?
Beijinhos, João!
Bem-hajas!
Anamarta
Quem faz sacrifícios é sempre o Zé. Até aguentar! Haverá um limite e a partir daí a História falará por si.
As assimetrias sociais sempre trouxeram grandes conflitos em tempos de crise económica.
Beijinhos
Bem-hajas!
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