terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Quim, um sem-abrigo

Imagem google
Sempre o conheci com o mesmo sobretudo cinzento escuro antracite e boné a condizer. Usava-os no Inverno e no Verão. Protegiam-no do frio e do calor. Usava uns sapatos já muito gastos, solas esburacadas, sem peúgos, que deixavam ver uns tornozelos escuros como breu. Dormia num quarto que ele próprio improvisara, um velho bidão ferrugento, coberto por espessos papelões, vestido com o sobretudo de que não se separava dia e noite, onde colocara uns cobertores que uma alma compadecida lhe teria dado ou tê-los-ia trazido de casa quando fora forçado a abandoná-la. Banho era coisa de que o seu corpo já nem se lembrava e provavelmente, pela falta de hábito, acostumara-se a viver sem ele . Terá passado a viver na rua quando a mãe morrera. Com a morte desta, desmoronara-se uma vida , a sua, e tornara-se no sem-abrigo que conheci. O frio dos últimos dias, trouxe-me à memória este homem que nunca deixei de acompanhar. Sem quaisquer meios de subsistência que lhe permitissem pagar a renda da casa, única despesa fixa num tempo em que , mesmo na cidade, nem todas as casas tinham água canalizada e luz, fora despejado pelo senhorio, sem dó nem piedade, e passara a ter como tecto aquele velho bidão que os garotos, seus amigos, lhe haviam arranjado. Colocado num local onde não havia moradores, à beira de um cemitério, era lá que se recolhia ao fim do dia depois de comer uma sopa quente, tipo rancho, com toucinho e chouriço, que uma alma caridosa lhe dava todos os dias. Foi o sem-abrigo mais dócil que conheci. Havia outros mas o meu afecto ia sobretudo para ele. Passava os dias a jogar futebol com os rapazes que moravam nas redondezas da sua improvisada " moradia" e não havia miúdo nem graúdo que não gostasse dele. Além do futebol, a sua grande paixão, fazia recados, a quem precisasse dos seus préstimos , a troco de algumas moedas. Aquilo que lhe quisessem ou pudessem dar! Nunca o vi a mendigar. A maior parte do tempo, dedicava-o ao futebol num grande largo de terra batida, num dos extremos da cidade. Improvisavam as balizas, marcavam o campo e aí se disputavam grandes desafios a que assistiam pequenos e grandes, homens e mulheres. Quem por lá passava, entusiasmava-se com toda aquela algazarra e por ali ia ficando. Ele era o maior e alinhava sempre como ponta de lança. Quando o conheci, já se deslocava com alguma dificuldade, tinha os pés inchados, a barba crescida, o cabelo comprido, sujo, muito sujo, as unhas compridas, sujas e queimadas pelo fumo dos muitos cigarros sustentados, anos e anos, pelos seus grossos dedos enquanto fumava. Nunca lhe ouvi palavras menos bonitas, nunca o ouvi falar mais alto, revoltado com o destino que a vida lhe reservara . A morte da mãe lançara-o para a rua e os familiares, todos eles muito pobres, mas com tecto, não o abrigaram ou ele não teria aceitado. Um dia, vieram buscá-lo. Dois homens esperaram que ele chegasse ao seu abrigo e levaram-no. O Quim desaparecera! Soube ,depois, que fora levado para o albergue distrital , um edifício acabado de construir, com dois pisos, com todas as condições para receber com dignidade homens e mulheres para quem a vida tinha sido madrasta e não lhes dera oportunidade de ter os bens essenciais para a desfrutar como aqueles que diariamente passavam ao seu lado, azafamados, com destino, com filhos e mulher com quem partilhar esta curta existência. Só vi o Quim passados oito dias. Contaram-me que a primeira coisa que fizeram, foi dar-lhe banho, uma refeição quente e uma cama lavada, daquelas que ele deixara de ter após a morte da mãe. No dia seguinte, cortaram-lhe o cabelo, as unhas, vestiram-no com roupas novas e o Quim parecia outro. Parecia e era. Se por fora tinha um aspecto diferente, por dentro também tudo tinha mudado. A alegria que o caracterizava, desaparecera e era agora um homem calado, pensativo, de sorriso fugaz. Tornara-se num prisioneiro porque passara a ter horas para almoçar, lanchar, jantar e ficara sem aquilo que mais gostava de fazer na vida: dar uns pontapés na bola, ajudar os seus amigos a marcar golos, festejar as vitórias, merendar com eles após o encontro enquanto comentavam um ou outro lance que mais se tivesse destacado. Já morreu há muitos anos, na gaiola dourada onde o meteram, segundo dizia, mas nunca se apagará na minha memória aquela alma bondosa, sempre feliz, pelos menos enquanto por cá andarem aqueles a quem ajudou a passar umas horas de sã brincadeira. Muitos dos que com ele passaram tardes felizes, ainda o ficaram mais quando o viram lavado, cabelo cortado, unhas limpas, roupa cheirosa, peúgos e sapatos a brilhar.Ficou sem o sobretudo, sem o boné, sem o bidão mas adquiriu uma família numerosa que lutou para que na instituição fosse feito um campo de futebol. Ele está lá e eu tenho a certeza que o Quim assiste a todos os jogos, torcendo para que os seus miúdos , mesmo sem o ponta de lança, o maior da equipa, metam golos na baliza do adversário e celebrem as vitórias com o mesmo entusiasmo com que o faziam no tempo em que ele era indispensável, presença assídua, o Maior.

54 comentários:

gaivota disse...

minha querida, princesa da serra, este Quim tem uma história de vida que poucos querem conhecer e/ou saber, a sabedoria de muitos anos de vida cruelmente vivida e desarranjada, na sua "moradia" que era tudo o que tinha e os garotos que com ele jogavam à bola,
mudou-se, ou mudaram-no assearam-no e parecia outro, deveria estar feliz certamente, porque ninguém gosta da miséria a que se obriga ter por companhia...
penso que sim, certamente assiste a todos os jogos de futebol que se disputam lá no campo, que era o dele!, e gritará "golo" com o entusiasmo de um participante a tempo inteiro!
linda história, minha amiga, e há tantos quins..... e faz tanto frio......
beijinhos grandes e saudadessssss

Tiago R Cardoso disse...

tocante momento...

Mare Liberum disse...

Gaivota, Querida Amiga

Há tantos Quins! A este, nunca vi embriagado nem a mendigar. Um homem dócil para quem a vida sempre foi madrasta.
Queremos paz, pão, trabalho, habitação para todos mas tarda em chegar.

Beijinhosssss mil

Mare Liberum disse...

Tiago R Cardoso

E há tantos momentos tocantes por aí! Este mundo é, para muitos, um vale de lágrimas.

Beijinhos

Anónimo disse...

Que bem contaste a história do Quim!Tão bem,que não afastei os olhos,sem acabar.Quando vejo e sei desses seres,sem ninguém,sem nada,
sinto uma revolta tão,mas tão grande,q.calcularás.Sim,já conheces um pouco de mim.
Comovente a história.
Cata-Vento estava a perder-se "uma escrita" como a tua.
Quero mais!
Beijoo.
isa.

João Roque disse...

Senti um misto de revolta e de felicidade ao ler este texto e tu saberás melhor que ninguém, que o conheceste, porquê...
Escreve mais coisas destas, por favor.
Beijinhos.

Mare Liberum disse...

Isa, Amiga!

Gosto de escrever mas não tenho grande paciência para o fazer. Prefiro ler. No entanto, quando criei este blogue, generalista, propus-me escrever alguns retratos de gente humilde, dócil, que vai faltando cada vez mais.

Obrigada, doce e terna amiga.

Mil beijinhos

Mare Liberum disse...

Pinguim

Continuo a dizer o que há muitas décadas comecei a sentir: "Eu não fui talhada para viver neste mundo. As assimetrias sociais, a discriminação, o preconceito revoltam-me cada vez mais.

Beijinhos

Bem-hajas!

JOSÉ RIBEIRO MARTO disse...

...li com um murro no estômago, alíás ando ou passo sempre com um murro numa paragem de autocarro e está lá um sem-abrigo , estrangeiro, de turbante, como se fosse a sua casa ...
Às vezes vejo-o na cidade deambulando mas à noite ou tarde lá está!
Que fazer? Pegar nele de carro ou táxi , e levá-lo , mas para onde para um lugar como o do Quim ...!!!
Não posso deixar de dizer que tremi agora aqui !

Bem haja , pela denúncia que nunca é de mais!

Abraço Fraterno

__________ JRMARTO

Mare Liberum disse...

vaandando, amigo!

A vida prega-nos com cada partida. Quem olha e vê o que se passa à sua beira leva sempre um murro no estômago. Também assim sinto. Até quando existirão estas assimetrias sociais e económicas se há tanto dinheiro para fazer a guerra?

Um abraço fraterno.

Bem-hajas!

Manuel Veiga disse...

um texto tocante. muito bem escrito

beijos

Ana disse...

Uma história de vida com a sensibilidade rara que te conheço. Ler-te é como assistir a um filme. Consegues transmitir imagens através das tuas palavras.
Um beijo, amiga.

amigona avó e a neta princesa disse...

Minha querida gostei muito de ler! Recordou-me outras histórias que tu tão bem sabes contar!!! Beijos querida...

Mare Liberum disse...

Herético

Bem-hajas, amigo. Um elogio teu tem muito valor. Irei continuar a escrever e tentarei fazê-lo cada vez melhor. Nos adjectivos apropriados está a riqueza de um texto e às vezes não saem.

Beijos e abraços

Mare Liberum disse...

Ana, querida amiga e colega

As tuas palavras, carregadinhas de afecto, chegam-me como beijos e carícias.

Bem-hajas, amiga do mar.

Mil beijinhos

Mare Liberum disse...

Amigona

Tentarei voltar à escrita,enriquecê-la, dar-vos a conhecer gente diferente que povoa a minha memória. Não desistirei de lutar para que haja pão, paz, trabalho, habitação para todos e muito amor.

MIl beijinhos

De Amor e de Terra disse...

Minha querida Isabel, terno e comovente, com aquela ternura nostálgica que sempre imprimes a estas tuas recordações.
Belo!
Beijos.

Maria Mamede

Mare Liberum disse...

De Amor e de Terra

Bem-hajas, querida amiga pela doçura contida nas palavras que tão gentilmente aqui me deixas.

Mil beijinhos

Goldfinger disse...

Por momentos quase me pareceu conhecer este mendigo que descreves.
Conheci um ou dois nas mesmíssimas condições por Lisboa. Os mesmos hábitos no trajar, os pés sem meias dentro dos sapatos, os tornozelos escuros como breu, unhas grandes e sujas, barba grande, um chapéu mal improvisado.
Há uns anos que deixei de os ver e não faço a mínima ideia como terão acabado, pois já eram velhotes.
Este é o espelho de um país que se quer renovado, mas que nos vai oferecendo as mesmas imagens tristes e degradantes de uma pobreza e miséria de arrepiar.
Razões... haverá muitas e a vida nem sempre é fácil. Quando a cabeça não ajuda o corpo, é muito difícil resistir.
São imagens tristes do dia a dia minha amiga.

Um abraço e um beijinho

GOLDFINGER

Mare Liberum disse...

Goldfinger

Mendigos como este existem um pouco por todas as cidades do país. Sobretudo nos grandes centros populacionais. Talvez por vê-los, tantos, nos últimos dias, na televisão,me veio à memória este amigo a quem nunca falhou uma noite sem uma sopa quente e um "entalado" como ele chamava ao pão que levava para comer com toucinho e chouriço.
E chorei,lágrimas inesquecíveis, quando o levaram para o albergue. Cheguei a pensar que tinha ido para a cadeia.
Infelizmente, como dizes, este é o espelho de um país onde se pugna pela liberdade, pela igualdade, pela solidariedade.

Bem-hajas, amigo!

Mil beijinhos

Iscte 72-77 disse...

Gostei muito da história mas pareceu-me que o Quim era mais feliz na rua. A felicidade estará sempre associada à liberdade e capacidade de escolha, que certamente termina qdo a pessoa fica enjaulada mesmo que seja numa gaiola doirada...

Unknown disse...

Cata-vento,

mais um sentir que é tão impressivamente teu!!!!
Páginas de VIDA!!!

BEM-HAJAS!!!!

Elvira Carvalho disse...

Triste e real esta história. Quantos Quins houve e ainda há neste país amiga?
Um abraço

vieira calado disse...

Olá, outra vez.

Agora apanhei o seu blog.

E continuo sem saber, pois não há aqui indicação, em que referência foi o livro.
Acontece que nem sabia que o mandara...
Mas, se diz que recebeu, é porque eu mandei.

Tenho de arranjar uma secretária para tratar disto (rs).

A minha cabeça nunca deu para manga de alpaca...

Beijoca.

Mare Liberum disse...

Iscte 72-77

O quim era bem mais feliz na rua. " A gaiola doirada" onde o meteram, apesar de muito bem tratado,ficou sem o sorriso e o brilho nos olhos que o caracterizavam.

Bem-hajas!

Mare Liberum disse...

Avelaneira Florida

Bem-hajas, amiga, pelo afecto com que as tuas palavras me chegam. Quando eu era vicentina, conheci dezenas de pessoas que nunca mais esquecerei. Depois,com a idade, muitas outras se vieram acrescentar a estas. Retratos impressivos que nunca se apagarão.

Beijinhos

Mare Liberum disse...

Elvirinha

Quantos Quins há neste país que , às vezes, passam por nós, olhamos e não os vemos. Gosto de lhes olhar os olhos.

Tudo de bom para ti, amiga querida.

Mil beijinhos e um abraço grande, grande.

Mare Liberum disse...

Zé, amigo!

Tenho aqui à minha beira o envelope onde chegou o livro e mandar-te-ei tão rapidamente quanto possível o dinheirinho.

Estou mesmo em frente do Cabo de Santa Maria , A ver o Mar.

Beijinhos

Anónimo disse...

História(s) do dia a dia, neste caminhar nem sempre fácil e pobre em bons exemplos.

Tudo de bom :)

ASPÁSIA disse...

OLA AMIGA!

OH, EU ONTEM TINHA COMENTDO!!!
O COMNET NAO FICOU...
SABES É ESTA BARALHADA COM O LEIRTOR DE ECRAN COM TINHA OUVIDO OPOST E TODOS OS COMENTS...
DE VEZ EM QDO ISTO BARALHA A CX DE CMENTARIOS...

AGORA ESTOU NO PC AVARIADO- OU SEJA Q TEM 1 GRANDE PROBLEMA NO ARANQUE E TENHO O NA COZINHA EM CIMA DO FRIOGORIFICO.
MAI LOGO NO PC BASE, VOU VER SE RECONSTRUO O COMNET, QUE AGORA É"HORA DE PONTA" POR AQUI...

PASSA 1 BOM DIA APESAR DESTA CHUVADA!!!
FICAS CATA-CHUVA EM VEZ DE CATA-VENTO...

NEIJIQUITAS!!!!

BIGADA PELO COMENT NA CASA DA GASOLINA...E SE PUDERES PASSA PELO BLOG DA TD, TEM NOVOPOST PRECISA Q A ANIMEM... COMO SABES.

lagartinha disse...

Também tive um "Quim" quase a porta de minha casa, vivia debaixo da varanda de um rés-do-chão de um prédio. Também ele sobrevivia com um prato de sopa que lhe davam todos os dias na taberna, mas ao contrário do Quim, ninguém se aproximava dele a não ser para lhe pagarem o vinho e esperarem até ao momento em que agarrado a uma garrafa ia pelas ruas a declamar poesia em altos berros. Por isso lhe davam dinheiro: O "Camões", como era chamado, além de ter uma "biblioteca" enorme dentro da cabeça, só falava em verso.
Na altura não havia apoio social de espécie alguma e o "Camões" morreu a dormir na sua "casa"...
Bejocas (fiquei triste...)

Mare Liberum disse...

Aflores

É como dizes, um dia a dia pobre em bons exemplos. Cada vez mais!

Bem-hajas!

Beijinhos

Mare Liberum disse...

Estou feita num cata-chuva. Cheguei encharcada e ando a modos que às turras com uma constipação.


Beijitos mil

Mare Liberum disse...

Lagartinha

Há "quins" um pouco por toda a parte. Geralmente embriagam-se para combater o frio, segundo dizem. Ao meu Quim nunca o vi embriagado embora esperasse algumas vezes nas tabernas que o fossem chamar para fazer os fretes.

Bem-hajas,Lagartinha!

A tua passagem por aqui deixa-me um rasto de esperança.

Mil beijinhos verdinha linda

Anónimo disse...

Obrigada pelas palavras!
Como para ti,a poesia é um
alimento!Embala-me.Ajuda-me a ver o
belo!A conhecer a Verdade.A Alma de
quem escreve.
Beijoo.
isa.

Jorge P. Guedes disse...

São os Quins desta vida! E quem se preocupa com eles que não seja gente anónima e solidária, gente sã, com a decência mínima de lhes prestar cuidados que a outros competiriam em primeira mão?
Muitos se lembram deles pelo Natal, não vá o seu deus zangar-se e os deixar como os Quins deste mundo.

Um belo texto, cheio de sensibilidade e sem lamechices de fazer chorar as pedras.
No fundo, um retrato de vida de mais um homem que não conta para contar a sua própria história. Falas tu por ele, e ainda bem!

Um grande abraço.

Mare Liberum disse...

Isa

A poesia ajuda-nos a caminhar com outros olhos.

Beijinhos

Bem-hajas!

o escriba disse...

Cata-Vento

Passei aqui só para te deixar um bjinho, pois tenho estado doente e só hoje é que me senti com alguma força. Mas como não deu para ler o teu post todo (o fundo preto é terrível para mim) espero estar em condições um dia destes.

bjinhos
Esperança

Mare Liberum disse...

Jorge

Infelizmente muitos só se lembram deles pelo Natal e até aparecem na televisão, nas revistas, nos jornais...
Mas o Natal é em Dezembro, em Maio,em Fevereiro,em Setembro...
A hipocrisia vestida de solidariedade enoja-me.

Bem-hajas!

Um abração do coração!

Mare Liberum disse...

Escriba

Amiga, não me digas que foste apanhada pela gripe! Ela anda por aí. Tenho sentido a tua ausência e ainda hoje passei pelo teu Soma de Letras.

Bjinhos mil cheiinhos de esperança nas tuas melhoras.

Branca disse...

Olá amiga,

Maravilhosa narrativa de uma história de vida, como tu tão bem sabes fazer.
Já tinha saudades de te ler neste registo tão impressionante e real.
Beijinhos para ti e para a tua princesa.
Branca

Mare Liberum disse...

Brancamar

Bem-hajas, amiga, pelas palavras perpassadas de amizade que sempre me deixas. A princesa está hoje em festa.

Mil beijinhos

Anónimo disse...

Amiga,tens um selo"Blog de Ouro",
no meu canto,à tua espera.
Merecidíssimo!!
Beijoo.
isa.

gaivota disse...

minha linda e querida amiga, passo a desejar-te um feliz fim de semana, cheio de sol interior, já que está de chuva e frio...
por aqui a lareira é uma constante,
mas há a luz cá de dentro que nos guia...
muita paz, pão, saúde, habitação, honestidade e dignidade na vida!
beijinhos grandessssssssssssssss
saudades de te conhecer!

Mare Liberum disse...

Isa

Muito obrigada, amiga e colega. É com muito gosto que o recebo e, em breve, passarei a exibi-lo no Cata-Vento.

Mil beijinhos

Bem-hajas!

Mare Liberum disse...

Gaivotinha linda!

Também te desejo um óptimo fim de semana. O meu será passado, como o teu, à lareira. Por aqui já choveu mas agora faz um sol envergonhado e um frio um tanto ou quanto gélido.

Mil beijinhos

Goldfinger disse...

Minha querida amiga

Passo para te desejar um óptimo fim de semana, rodeada das mais lindas paisagens e pessoas que fazem parte da tua vida.
Percebi que a tua Princesa esteve em festa ontem, pois dá-lhe muitos beijinhos e que durante muitos e muitos anos, ela os receba de perfeita saúde na companhia de pais, avós e amigos.
O meu fim de semana será passado em casa e também à lareira porque o tempo assim o obriga.
Beijinhos

GOLDFINGER

Mare Liberum disse...

Goldfinger

Um bom fim de semana, Gold! À lareira com aqueles que mais amas e que muito te amam também.
Eu gosto muito da tua visita.

Mil beijinhos

Bem-hajas!

SILÊNCIO CULPADO disse...

É lindo este texto. Os sem-abrigo são muitos deles pessoas com histórias ricas e que nos transmitem uma sensação de liberdade e de independência invejáveis.

Não sei como conseguiram dar banho ao Quim e introduzi-lo no novo habitat. Geralmente o tempo e a sugidade tapam os poros da pele e estes quando são destapados duma só vez por um banho a preceito geralmente dão lugar a um resfriado quando não mesmo uma pneumonia.
Ainda bem que este sem-abrigo se adaptou.

Gostei.

Abraço

Mare Liberum disse...

Silêncio Culpado

Não sei se o Quim reagiu bem ao banho porque só o voltei a ver passados oito ou mais dias. Vinha diferente. Perdera a liberdade e, com ela, parte da sua alegria.

Beijinhos

Bem-hajas!

EDUARDO POISL disse...

O AMOR
Amo o amor que se reparte
em beijos, leito e pão.
Amor que pode ser eterno
mas pode ser fugaz.
Amor que se quer liberar
para seguir amando.
Amor divinizado que vem vindo
Amor divinizado que se vai.

Pablo Neruda

Passei para desejar-lhe um final de semana cheio de amor e felicidade.
Abraços

Mare Liberum disse...

Uma Página Para Dois

Um bom fim de semana, amigo. Gostei muito do poema que me ofereceu.

Bem-haja!

Abraços

jo ra tone disse...

Um belo texto de um homem que criou o seu próprio mundo.Homem bom que nem tinha onde reclinar a cabeça
Mundo de plena liberdade que eu por vezes invejo, quando me vejo oprimido por este mundo que me afoga.
Beijinhos e bom fim de semana

Anónimo disse...

Kida,respondi-te no meu blog.
Beijoo.
isa.