Adriano Maria Correia Gomes de Oliveira nasceu em Avintes, em 9 de Abril de 1942, no seio de uma família tradicional católica. Tirou o curso do liceu no Porto. Em Avintes iniciou-se no teatro amador e foi co-fundador da União Académica de Avintes. Em 1959, rumou a Coimbra, onde estudou Direito, tendo sido repúblico na Real Repúbica Ras-Teparta. Foi solista no Orfeão Académico de Coimbra e fez parte do Grupo Universitário de Danças e Cantares e do Círculo de Iniciação Teatral da Académica de Coimbra. Tocou guitarra no Conjunto Ligeiro da Tuna Académica. No ano seguinte, editou o primeiro LP acompanhado por António Portugal e Rui Pato. Em 1963, saiu o primeiro disco de vinil "Fados de Coimbra" que continha Trova do Vento que Passa, essa balada fundamental da sua carreira, com poema de Manuel Alegre, em consequência da sua resistência ao regime Salazarista, e que as suas movimentações levaram a gravar, foi o hino do movimento estudantil.
Além disso, Adriano Correia de Oliveira tornou-se militante do PCP no início da década de 60. Em 1962, participou nas greves académicas e concorreu às eleições da Associação Académica, através da lista do Movimento de Unidade Democrática (MUD).
Em 1967, gravou o vinil "Adriano Correia de Oliveira" que entre outras canções tem Canção com lágrimas.
Quando lhe faltava uma cadeira para terminar o Curso de Direito, Adriano trocou Coimbra por Lisboa, trabalhou no Gabinete de Imprensa da Feira Industrial de Lisboa (FIL) e foi produtor da Editora Orfeu. Em 1969, editou "O Canto e as Armas" tendo todas as canções poesia de Manuel Alegre. Nesse mesmo ano, ganhou o Prémio Pozal Domingues. No ano seguinte sai o disco de vinil "Cantaremos" e em 1971 "Gente d'Aqui e de Agora", que marca o primeiro arranjo, como maestro, de José Calvário, que tinha vinte anos. José Niza foi o principal compositor neste disco que precedeu um silêncio de quatro anos. É que Adriano recusou-se a enviar os textos à Censura.
Em 1975, lançou "Que Nunca Mais", com direcção musical de Fausto e textos de Manuel da Fonseca. Este vinil levou a revista inglesa Music Week a elegê-lo como "Artista do Ano".
Fundou a Cooperativa Cantabril e publicou o seu último álbum, "Cantigas Portuguesas", em 1980. No ano seguinte, numa altura em que a sua saúde já se encontrava degradada, rompeu com a direcção da Cantabril e ingressou na Cooperativa Era Nova. Em 1982, com quarenta anos, num sábado, dia 16 de Outubro, morreu em Avintes, nos braços da mãe, vitimado por uma hemorragia esofágica.
Além disso, Adriano Correia de Oliveira tornou-se militante do PCP no início da década de 60. Em 1962, participou nas greves académicas e concorreu às eleições da Associação Académica, através da lista do Movimento de Unidade Democrática (MUD).
Em 1967, gravou o vinil "Adriano Correia de Oliveira" que entre outras canções tem Canção com lágrimas.
Quando lhe faltava uma cadeira para terminar o Curso de Direito, Adriano trocou Coimbra por Lisboa, trabalhou no Gabinete de Imprensa da Feira Industrial de Lisboa (FIL) e foi produtor da Editora Orfeu. Em 1969, editou "O Canto e as Armas" tendo todas as canções poesia de Manuel Alegre. Nesse mesmo ano, ganhou o Prémio Pozal Domingues. No ano seguinte sai o disco de vinil "Cantaremos" e em 1971 "Gente d'Aqui e de Agora", que marca o primeiro arranjo, como maestro, de José Calvário, que tinha vinte anos. José Niza foi o principal compositor neste disco que precedeu um silêncio de quatro anos. É que Adriano recusou-se a enviar os textos à Censura.
Em 1975, lançou "Que Nunca Mais", com direcção musical de Fausto e textos de Manuel da Fonseca. Este vinil levou a revista inglesa Music Week a elegê-lo como "Artista do Ano".
Fundou a Cooperativa Cantabril e publicou o seu último álbum, "Cantigas Portuguesas", em 1980. No ano seguinte, numa altura em que a sua saúde já se encontrava degradada, rompeu com a direcção da Cantabril e ingressou na Cooperativa Era Nova. Em 1982, com quarenta anos, num sábado, dia 16 de Outubro, morreu em Avintes, nos braços da mãe, vitimado por uma hemorragia esofágica.
( Wikipédia)
10 comentários:
É essa a palavra:Saudade!
Impressionante como ela está tão viva nos nossos corações.
Bem hajas por trazer essas vozes,
partilhando connosco.
Beijo.
isa.
E eu este ano nem lembrei a data veja só...
m abraço e tudo de bom
Há vozes que ficam, tal como as pessoas.
Beijos.
Cata-vento,
e como é importante recordar este HOMEM!!!!
A sua voz não se calará!!!!
Bjkas!!!
Saudade sim, embora esteja vivo no caminho traçado e no legado que pode ser ressuscitado.
Porque há pessoas que nos acompanham sempre neste curto caminho que separa o ser do nada. É pena que alguns por tão pouco não queiram vir. Digo tão pouco porque não há honrarias que não sejam efémeras. Aquilo que permanece é o rastro de luz que podemos deixar.
Abraço e Páscoa Feliz
Querida Isamar
Ainda nas comemorações do ano passado do 25 de Abril, estive aqui na Charneca de Caparica com a filha do Adriano que faz questão em levar as filhas (netas do Adriano) a participar em comemorações onde o nome dele seja evocado.
Saudade, muita... mas MEMÓRIA ainda maior.
Beijinhos.
Obrigada Isabel, por nunca esqueceres os Homens que marcaram de forma tão intensa e com tanta dignidade a nossa História mais recente.
Uma Boa Páscoa para ti.
Beijinhos
Isamar
Há pessoas que têm uma vida tão curta ,mas o seu rasto de luz nunca se apagará, porque foram intensas de mais.
A palavra é SAUDADE.
Beijos
e uma boa pascoa
Grata homenagem
Beijinho
Feliz Páscoa
Um do meus cantores de sempre!
Há tempos fiz um post sobre ele e recordo-me perfreitamente da morte dele.
Beijinho
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